O resultado de um trabalho escolar da menina Aline Costa da Silva apresenta a realidade de quem é filho (a) de missionários: mudanças de cidade e grandes desafios a cada nova etapa ministerial. As memórias da estudante foram registradas em seu livro, intitulado “A Grande Mudança”.
A escritora mirim é filha do casal de missionários Paulo da Silva e Eunice Costa da Silva, que atuam na Missão Indígena Batista Conservadora – MIBAC – com base na cidade paraense de Ourilândia do Norte. Para Aline e sua irmã mais nova, Ana Paula, que moravam anteriormente na cidade de Tucumã/PA, (no antigo endereço da base missionária), o impacto da mudança foi muito grande.
O livro de Aline expressa experiências que são facilmente identificadas por quem é filho (a) de pastor ou missionários pois o ministério da Palavra exige, muitas vezes, rotatividade de endereços. Eunice sabe bem o que é passar por isso, pois é filha de pastor e em sua infância, quando tinha a idade de Aline, (11 anos), já havia mudado cinco vezes de cidade. Para a missionária, nesse contexto é muito difícil afastar-se, a cada nova mudança, dos amigos da Igreja, dos colegas de escola e de outras pessoas com quem se cria vínculos. Além disso, a distância dos membros da família, (como os avós, por exemplo, que são figuras tão importantes na infância) também é bastante sentida.
No caso da família Costa da Silva outro desafio enfrentado é a ausência de uma igreja da denominação Batista Conservadora para congregar. Com trabalho missionário transcultural, as igrejas assistidas pela MIBAC em aldeias do Pará são caracteristicamente indígenas. Para amenizar essa ausência, Paulo e Eunice mantém o hábito de levar as filhas à Escola Bíblica Dominical em uma igreja de Ourilândia do Norte. Enquanto o casal ministra aos indígenas no domingo pela manhã, Aline e Ana Paula estudam a Palavra de Deus no templo da igreja que elas escolheram para congregar.
Na história narrada por Aline em seu livro, estão registrados os detalhes da mudança de cidade, com memórias não somente de momentos difíceis, mas também alegres. Depois de um tempo na nova escola, a menina já fez novas amizades, e foi incentivada pela professora e pela direção escolar a escrever seus sentimentos. São muitas as histórias que as filhas do casal Paulo e Eunice levarão para a vida, juntamente com seu ardor missionário:
“Elas são apaixonadas pelo trabalho indígena e se sentem parte do ministério, e querem estar sempre atuando junto com a gente. Querem cantar, recitar versículos e contar histórias bíblicas e estar com a gente nas programações.” – comemora Eunice.
Aline tem 11 anos e é filha dos missionários Paulo e Eunice da Silva
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